quarta-feira, 14 de abril de 2010
(Em retrospectiva) México teme novo sismo após um abalo de grau 7,2
in DN Online (por PATRÍCIA VIEGAS - 06 Abril 2010)
O terceiro mais forte sismo deste ano na América causou duas mortes e danos materiais, tendo sido sentido até em Los Angeles.
O México está em alerta para a possibilidade de vir a registar-se um outro sismo nos próximos dias, depois de no domingo à tarde (quase meia-noite em Lisboa) ter sofrido um forte abalo de grau 7,2 na escala de Richter, no estado da Baixa Califórnia. Há notícia de dois mortos, prédios caídos, ligações telefónicas interrompidas, cortes de água e electricidade. "A seguir a cada terramoto, há a probabilidade de haver um abalo maior nos dias seguintes", lembrou a sismóloga Lucy Jones, do California Institute of Technology, citada pela ABC News.
O abalo produziu-se a dez quilómetros de profundidade, perto da cidade fronteiriça de Mexicali. Esta estava ontem em estado de emergência por ordem do governador José Guadalupe Osuna. Foi aí que morreram dois homens, um deles esmagado pela sua casa. O epicentro do sismo foi localizado a 26 quilómetros de Guadalupe Victoria, no México. E a 64 quilómetros de San Luis, no Arizona (Estados Unidos).
O sismo terá durado de 30 a 45 segundos, disseram testemunhas, tendo havido várias réplicas mais ou menos fortes ao longo de todo o dia de ontem. Foi sentido até na cidade de Los Angeles, onde uma mulher chegou a ficar presa dentro de um elevador. Trata-se do terceiro mais forte no continente americano este ano, depois dos que aconteceram no Haiti e no Chile, respectivamente, a 12 de Janeiro e a 27 de Fevereiro. "Estava no deserto e subitamente sentiu- -se realmente um forte abanão", disse à AFP Matt Diaz, um dos inspectores da polícia do condado americano de Riverside.
"Agarrei nos meus filhos e corri a gritar para irmos para a rua", contou à AP Elizabeth Álvarez, uma habitante de Tijuana. Aqui centenas de pessoas fugiram da praia, com medo de um eventual tsunami, apesar de não ter sido accionado qualquer tipo de alerta, indicou à mesma agência o capitão Juan Manuel Hernandez, do departamento de bombeiros responsável pela evacuação das zonas mais próximas do mar.
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