segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quercus reafirma acusações de violação da lei pela fábrica da Pescanova em Mira

RTP 2009-06-21 12:36:07 - País: A Quercus continua a contestar a nova unidade de aquicultura da Pescanova em Mira, Figueira da Foz. Um investimento recente e que deverá criar 200 postos de trabalho. Esta unidade irá produzir essencialmente para exportação, mas o projecto teve início com alguma controvérsia. A associação ambientalista Quercus fala em "atentado ambiental e já moveu dois processo judiciais por considerar que a fábrica está em violação da "Rede Natura 2000".

José Sócrates inaugurou unidade da Pescanova, em Mira


RTP 2009-06-21 19:24:46 - Economia: Portugal tem a maior unidade mundial de aquicultura para a produção do Pregado. O investimento de 140 milhões de euros foi realizado em Mira e vai criar duzentos postos de trabalho directos e seiscentos indirectos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Já sentem o «formigueiro»?


Sábado, 13 de Junho de 2009, PRIVADO (blog) Editorial de José Leite

Ainda o «Privado» não saiu para os escaparates e já sinto um certo «formigueiro» a atormentar os possíveis «alvos». Cito o caso de políticos que continuam a viver sob a sombra protectora do sistema que tudo abafa e protege e que pensam que a teia de enganos pode ser eterna, em cumplicidade com uma imprensa cada vez mais amiga e reverente; refiro-me também a certos «empresários» de pacotilha, recém chegados ao mundo da comunicação social que estraçalham os valores morais, humanos e éticos – mesmo recorrendo a jornalistas que não tiveram pejo algum em anavalhar colegas de profissão nas costas – valores os quais, ao longo dos anos – e já lá vão 32 – sempre procurei abraçar nesta profissão…

…empresários (esta é uma qualificação demasiado falaciosa, eu direi que são mais canalhas aventureiros, «attachés» a certas seitas secretas que mexem os cordelinhos do Poder, da Esquerda à Direita, mas que, sabe-se lá porquê, gozam de escandalosos amparos judiciais ficando impunes aos crimes de lesa economia cometidos)…

…não esquecendo os corruptos e criminosos que vão minando os alicerces do chamado Estado democrático sem que este mostre vontade em lhes dar o devido correctivo.

Quando relevamos na nossa Carta de Princípios que o «Privado» será um jornal independente de grupos económicos e políticos, fazemo-lo convictos de que este «estatuto» nos irá dar mais força moral para empreender o combate que começa a 1 de Julho. Um combate que se estenderá a várias temáticas, desde as questões sociais, cada vez mais candentes nesta sociedade em desagregação económica, em que os humanos são tratados por números em vez de… pessoas, passando pelos crimes (dando-lhes um novo e inovador enquadramento jornalístico), aos escândalos (e se os há por aí, estão é muito bem escondidos…é o tal sistema na sua plenitude!), às questões politicas…

…este é um ano importante em termos de definição das políticas que vão nortear o país nos próximos anos e o «Privado» quer estar na primeira «trincheira» do «combate» que vai ser travado e que interessa ao futuro próximo dos portugueses e das gerações futuras…

…não esquecendo os valores da cidadania (privilegiando as legitimas aspirações dos milhares de imigrantes que nos procuraram em busca de um sol cada vez menos dourado).

Nesta «missão» procuramos apoiar-nos em profissionais com provas já dadas em vários meios, alguns dos quais marcaram determinadas épocas – como foi o caso de «o Crime», «o Diabo», e «Tal & Qual», (onde fomos «beber» alguma da irreverência que norteou esse projecto) - e o «Independente»…

( curioso que este senanário de Paulo Portas se popularizou também em alturas de crises politicas, no caso, do Cavaquismo… o «Privado» surge em plena queda do socratismo…).

Sobretudo é um projecto de jornalistas, os quais, simplesmente, querem fazer um jornalismo livre e independente como há muito não se via neste país. E esse é o propósito, não utópico, mas plenamente realista, que nos que nos dá este gozo tremendo de lançar o «Privado», para o juízo do grande público já no próximo dia 1 de Julho.

BPN está falido desde a nacionalização


EXPRESSO (TEXTO: Isabel Vicente/FOTO: Alberto Frias) 19:24 Quinta-feira, 18 de Jun de 2009 - Teixeira dos Santos garantiu que não haverá indemnização para qualquer accionista

23h43 - Não indica que não houve colaboração entre MP e BdP

Teixeira dos Santos volta a defender o governador do Banco de Portugal ao dizer que as questões colocadas pela Procuradoria Geral da República sobre o Banco Insular, "não indicia necessariamente que o Banco Insular tem uma relação com o BPN. Não se pode retirar daí essa ilação". Adiantando que oBdP saberia da existência do Banco Insular, pelo menos quando se realizou a venda da Fincor ao grupo BPN, respondeu o ministro á questão colocada pelo deputado do PSD, Hugo Veloza. Aliás adverte. "se o processo estava na PGR estava na sede própria", ou seja onde devia estar tratando-se de um eventual crime ou fraude relacionada com o Insular.

23h25 - Os trabalhos recomeçaram com as questões do deputado do PS, Ricardo Rodrigues.

23h30 - PS alegou defender a nacionalização

O deputado do PS, Ricardo Rodrigues defendeu a nacionalização do BPN e apenas perguntou ao ministro que consequências teria o facto do Estado entrar no capital do BPN ao abrigo do plano Cadilhe.

Teixeira dos Santos referiu o que já havia dito que a entrada do capital por parte do Estado no BPN não seria apenas de 600 milhões e que esta decisão implicaria a prazo mais entradas de capital num montante superior ao dobro daquele valor. Referiu ainda que aquela decisão não implicaria uma gestão de controlo por parte do Estado e portanto teria de ser partilhada com o conjunto de accionistas detentores do banco.

23h08 -Intervalo: Os trabalhos começam dentro de cinco minutos.

23h01 - Banco Efisa está em processo de alienação

Questionado sobre qual a razão de Abdool Vakil permanecer na instituição a que perside o Banco Efisa, Teixeira dos Santos inibiu-se de fazer qualquer comentário confirmando apenas que o Efisa está em processo de alienação, como aliás já tinha dito o presidente do BPN, Francisco Bandeira quando apresentou os resultados do banco nacionalizado.

22h45 - Accionistas da SLN só vendiam grupo e cada acção valeria 1,16 euros

Teixeira dos Santos afirma que a venda do BPN ao banco público antes da nacionalização do BPN "não foi falta de empenhamento da CGD mas falta de vontade da outra parte".

E adianta que "a CGD enviou a 23 de Outubro uma carta à administração do grupo BPN propondo-lhe a sua compra", mas Miguel Cadilhe respondeu na altura dizendo que "aguardava a resposta do Estado ao plano que havia apresentado".

Segundo o ministro os accionistas da SLN teriam feito chegar uma carta dizendo que as acções da SLN, que controlava o banco valiam 1,16 euros e implicava a venda do grupo e não apenas do BPN. Além de que a venda implicaria a compra das acções existentes e a subscrição do aumento de capital que estava em curso e apenas a primeira tranche do mesmo tinha sido realizada (80 milhões), faltando ainda 200 milhões de euros.

22h30 - BPN está mandatado para agir judicionalmente

"Não vamos baixar os braços", para recuperar perdas e travar operações que possam ser lesivas, afirmou o ministro quanto ao esforço que está ser feito para recuperar dívidas. A questão colocada por João Semedo, referia-se à postura aparentemente impávida e serena do Estado quanto à venda de activos da SLN, grupo que controlava o BPN e cujas empresas se encontram entre os principais devedores do banco.

O ministro afirma mesmo já ter dado ordens à administração do BPN para accionar todos os mecanismos que defendem dentro do quadro legal, inclusive acções judiciais para travar negócios que possam prejudicar a recuperação das dívidas.

22h12 - "Não é possível conceber um sistema que impeça fraudes e crimes"

"Tenho consciência de que o que se passou no BPN índice actos de natureza criminal e que foram deliberadamente escondidos e escondidos com sucesso. Não é possível conceber um sistema que impeça este tipo de crimes", respondeu Teixeira dos Santos sobre se é possível reformar a supervisão em Portugal. O ministro adiantou que por vezes as regras nem sempre são cumpridas. E exemplificou: "Eu sou um óptimo condutor mas não quer dizer que numa ou noutra situação não possa pisar um traço contínuo".

Ainda a uma questão colocada por João Semedo do BE sobre se já tinha lido os relatórios de inspecção do BdP e se perante tantos indicios mal explicados e relações com diversas "offshores", o BdP podia ter ido mais longe, Teixeira dos Santos afirma que uma das "fragilidades do nosso sistema de supervisão tem a ver com a identificação de situações muitas vezes dificeis de chegar, como por exemplo saber quem é o detentor ou beneficiário último das "offshores".

Estive cinco anos na CMVM e todas as quintas-feiras tinha contra-ordenações e aplicava coimas todas as semanas, por isso não me surpreende que o BdP tivesse feito o mesmo, agora a concepção de uma fraude com intuito de enganar e esconder, é muito difícil de descobrir.

21h40 - "Está mais interessado em condenar o supervisor do que os infractores"

Teixeira dos Santos, afirma que Nuno Melo, pelas considerações que teceu revela desconhecer o que são irregularidades e riscos e a sua diferença face ao que são fraudes e crimes.

"O sr. deputado está mais interessado em condenar o Banco de Portugal do que os infractores. Nunca o vi aqui condenar os infractores".

E adianta que existem padrões de supervisão e que estes cuidam da estabilidade financeira das instituições, não de fraudes e crimes. O ministro diz ainda que o parecer do BdP foi necessário e "não era preciso estudos", o problema do BPN era conseguir obter liquidez, nada mais.

21h51 - Falência seria desastrosa

Teixeira dos Santos afirma que "foi o problema de liquidez que esteve na base da nacionalização, porque o custo da sua falência acarretaria custos enomes", respondendo a Nuno Melo.

21h18 - Não há sistemas de supervisão perfeitos

"O BdP por tudo quanto disse não andou a dormir", afirma o ministro das Finanças Teixeira dos Santos, quando confrontado pelo deputado Nuno Melo quanto ao facto do supervisor ter de 2002 a 2008 deixado o grupo BPN/SLN persistir em erros grassos, como faltas de informação relativas a dossiês de crédito, processos de créditos sem quaiquer garantias, a não separação das áreas financeira e não financeira, entre outras questões que indiciavam irregularidades e falsidades, e o BdP nada ter feito.

"Face a tudo acha que o BdP actuou bem?", questiona Melo. Tanto mais que "nem mandou fazer auditorias, deixando perpetuar tantas situações?".

Teixeira dos Santos afirma que as declarações do deputado "colocam em questão a idoneidade dos colaboradores do BdP e a uma instituição prestigiante". E vai mais longe dizendo que "noto a sua emoção e até mesmo a exaltação quando fala do sr. Governador, e acho que ainda não percebeu que diante de si está o ministro das Finanças e não o governador". Teixeira dos Santos admite mesmo perceber a perseguição de Nuno Melo a Vitor Constâncio mas "não o deve fazer" porque coloca toda a estrutura em questão. "Tudo quanto disse o que a mim me prova é que o BdP não andou a dormir", aplicou recomendações e obrigou a instituição a fazer aumentos de capitais e outras correcções.

20h56 - "Não me parece que houve falha na supervisão. O BPN é um caso de polícia e como diz o ditado popular o enganado é sempre o último a saber", disse Teixeira dos Santos.


20h35 - Até agora o estado não suportou nem um euro

"Até agora o Estado não suportou nada. Nem um euro", afirmou Teixeira dos Santos quanto ao custo que a nacionalização do BPN já custou ao Estado, a uma pergunta de Nuno Melo, deputado do CDS-PP. O ministro referiu ainda que "a CGD o que está a fazer é injectar liquidez e já injectou 2,5 mil milhões", isso são operações bancárias normais que nada têm de especial.

20h29 - Teixeira dos Santos dá ordem de venda do BPN

O ministro das Finanças informou os deputados de que a semana passada já tinha dado ordens ao conselho de administração do BPN para começar a negociar a aleinação do banco.

Teixeira dos Santos respondia a uma exigência que o PCP fez relativamente ao facto do o parlamento dever ser informado sobre o futuro do BPN, interrogando o ministro sobre "quando é que a Assembleia da República vai poder saber quais são os planos para o banco de forma a que possa sobre isso pronunciar-se".

O ministro fez questão de saber que não tinha de pedir ao parlamento qualquer parecer sobre o futuro do BPN, até porque já tinha dado ordens para o a instituição fosse alienada.

20h20 - Nacionalização do grupo era ainda mais problemática

Quanto ao perímetro de consolidação, Teixeira dos Santos, diz entender que os administradores do BPN e da SLN, Carvalho das Neves e Franquelim Alves, como partes interessadas, gostariam que o grupo fosse nacionalizado como um todo, mas o objectivo era impedir uma crise que iria suscitar uma corrida aos depósitos noutros bancos, adverte o ministro. "temos que perceber o objectivo da nacionalização e este era assegurar os depósitos e injectar liquidez que faltava. O objectivo foi evitar o risco sistémico e proteger os clientes. A nacionalização do banco era a medida ajustada".

A nacionalização do grupo iria constituir para o estado um problema maior do que o que temos com o banco, respondeu Teixeira dos Santos às questões colocadas por Honório Novo.

20h05 - Plano de Cadilhe implicava mais dinheiro a prazo

Teixeira dos Santos explica ao deputado comunista, Honório Novo que a solução mais ajustada foi a nacionalização do BPN e que o Plano Cadilhe iria implicar injectar no banco muito mais do que os 600 milhões de euros inicialmente propostos. Referiu ainda que a nacionalização não poderia abranger o grupo todo, porque isso iria trazer um problema maior do que aquele que o Estado hoje tem.

"O plano Cadilhe foi apresentado em Outubro pelo presidente do grupo Miguel Cadilhe ao Tesouro e este pediu ao BdP um parecer" esclarece Teixeira dos Santos. E adiantou que este não era complexo "eu próprio também me sinto capaz de fazer tecnicamente uma avaliação, porque o plano não exigia estudos complexos", pelo que explica "houve sim uma análise e este plano tinha várias limitações que justificaram a sua recusa".

Teixeira dos Santos referiu que "por um lado o envolvimento significativo do Estado que envolveria 600 milhões de euros, não contemplava ainda a totalidade do valor das imparidades, o qual ainda era maioritariamente desconhecido, como veio a verificar-se".

Esse valor pedido mais do que duplicou ficando como já referido em mais de 1,5 mil milhões. Por outro lado, a entrada no capital previa uma taxa de remuneração de 5,2% o que é bastante inferior ás taxas practicadas neste tipo de entrada de capital pelo que seria chumbado por Bruxelas, esclareceu.

19h56 - Deloite desmente buraco avançado por Constâncio

Honório Novo afirma que as conclusões do Relatório da Deloitte desmentem os números descritos por Vítor Constâncio quando este afirmou que o buraco no BPN rondava os 900 milhões, ou sdeja menos de mil milhões de euros.

Mas afirnal não é assim explica Honório porque "os capitais próiprios negativos rondavam á data da nacionalização os 1,8 mil milhões de euros e a situação patrimonial e financeira do BPN oscilava entre os 1,9 mil milhões e os 2,2 mil milhões negativos.

O resultado levado a cabo por duas entidades independentes na avaliação do BPN e das empresas a este ligado é praticamente coincidente e como tal isso reflecte bem que "não há manipulação de valores", esclarece o ministro Teixeira dos Santos, quando confrontado com as dúvidas de Honório Novo transcritas pelas auditoras relativamente a algumas avaliações feitas nos seus relatórios.

Honório queixa-se que as avaliações chegaram à comissão dia 15 de Junho, enquanto ouvíamos o governador do BdP, Vitor Constâncio.

O ministro explica que provavelmente o governador do BdP se referia aos resultados do final de 2007 e quanto a este as contas foram corrigidas.

19h30 - Teixeira dos Santos descarta-se de responder a questões relativas ao período em que esteve na CMVM

O Ministro das Finanças remete para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a problemática sobre algumas actividades desenvolvidas pelo BPN quanto ao facto de saber se o BPN estava registado e autorizado para realizar determinadas operações.

Honório Novo questionou ainda o ministro sobre se houve troca de informações entre o BdP e a CMVM quanto a esta questão, tendo Teixeira dos Santos remetido esta questão também para a CMVM, apesar de ter sido na altura presidente deste orgão de reguilação dos mercados. E afirma "estou aqui como ministro das Finanças e não como presidente da CMVM", justificando não querer responder porque teria de socorrer-se da memória e esses exercício pode não ser rigoroso. Além do mais adianta "há registos na CMVM que podem confirmar o que pergunta".

19h27 - Honório pede explicações sobre créditos concedidos à Visabeira pelo BPN

Honório pede explicações sobre crédito a Visabeira por parte do BPN. O deputado quer saber se o crédito foi concedido antes ou depois da nacionalização, já durante a administração de Francisco Bandeira, presidente do BPN, e vice-presidente da CGD.

19h25 - Nuno Melo entrega ofícios

O CDS-PP vai juntar vários documentos à comissão para que esta os possa ter em conta no Relatório Final. Entre os documentos está o relatório de Inspecção do BdP ao BPN em 2005, a auditoria interna ao BPN Cayman, 2006, o documento Estado da Nação e odo BdP sobre a proposta da Sociedade Lusa de Negócios, dona do BPN até Novembro de 2008.

19h20 - Já o deputado do PS, Ricardo Rodrigues tem um entendimento diferente e diz mesmo que no relatório final o PS vai tirar conclusões sob a forma como muitas pessoas prestaram depoimentos invocando o segredo de justiça e a comissão aceitou, não tendo feito o mesmo quanto à invocação que foi feita pelo governador do BdP. Quanto ao governador os deputados da oposição, afirma Ricardo Rodrigues, entendem que a invocação do segredo profissional "foi abusiva".

19h15 - João Semedo do BE manifestou também o seu desagrado sobre a forma como Vítor Constâncio se referiu à comissão e à forma como decorreram os trabalhos.

19h12 - O deputado do PCP, Honório Novo não entende porque é que o primeiro ministro não se choca com o facto de o BdP não ter colaborado com os trabalhos da comissão, ao não enviar documentação necessária aos trabalhos que esta pretende finalizar quanto à supervisão feita no BPN. "Não aceitamos que o primeiro ministro tente minimizar os trabalhos da comissão".

19h10 - Nuno Melo diz que é o parlamento que fiscaliza o governo e não o governo que fiscaliza o parlamento. O deputado do CDS-PP, adverte que na altura em que o deputado europeu Vital

19h07 - Hugo Velosa protesta contra declarações de Sócrates a respeito da comissão

O deputado do PSD, Hugo Veloza acha inaceitável as declarações do primeiro-ministro, José Sócrates, face aos trabalhos da comissão quando disse na SIC que houve um tratamento menos próprio por parte dos deputados relativamente ao governador do Banco de Portugal e outros responsáveis que passaram pela comissão que foram recebidos de forma mais afável.

19h03 - Declarações de Sócrates sobre comissão geram protesto

Maria de Belém, presidente da comissão parlamentar de inquérito, em resposta a José Sócrates sobre os excessos na comissão de inquérito diz que cada deputado adopta o estilo que entende, mas há sempre uma postura institucional que devemos ter.

"Tive várias vezes de ponderar o que era mais adequado", disse Maria de Belém, afirmando, ainda, que "conduzi trabalhos em função da minha avaliação pessoal, que me responsabiliza a mim e que condiz melhor com o papel da assembleia da república".

19 horas - Teixeira dos Santos acaba de chegar à comissão parlamentar de inquérito

Deputados manifestam-se contra declarações de Sócrates sobre trabalhos da comissão acusando esta de dar tratamento diferente a quem entendia consoante os motivos que os moviam.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

ALERTA: declarada pandemia de gripe A


in iOnline (por Agência Lusa, Publicado em 11 de Junho de 2009) - A Organização Mundial da Saúde declarou hoje o estado de pandemia devido à gripe A H1N1, tendo subido o nível de alerta pandémico para o mais elevado (seis) por existir “um risco aumentado e substancial de transmissão na população”.

Nesta fase, a estratégia passa pela “minimização do impacto, através da implementação de medidas de adequação da resposta dos serviços prestadores de cuidados de saúde e de medidas de saúde pública, no que respeita à triagem e atendimento dos doentes”, segundo o Plano de Contingência da Gripe da Direcção-Geral de Saúde (DGS).

Segundo a DGS, que segue orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta fase deverão ser usado equipamentos de protecção individual, os doentes e os seus contactos deverão ser isolados e deverão ser tomadas medidas relacionadas com a administração adequada de medicamentos antivirais e da vacina.

As seis fases, estabelecidas em 2005 a propósito da gripe aviaria e actualizada em 2009, são definidas segundo critérios claros que implicam a resposta dos países face ao risco pandémico.

A passagem de um estado a outro é decidida por uma “Comissão de emergência do regulamento sanitário internacional”, uma instância composta por uma quinzena de especialistas internacionais convocados pela OMS.

- Fase 1: Não foram detectados novos subtipos do vírus da gripe em humanos.

- Fase 2: Não foram detectados novos subtipos do vírus da gripe em humanos. No entanto, existe um subtipo do vírus da gripe em circulação em animais que apresenta um elevado risco de infecção humana.

- Fase 3: Existe infecção humana com um novo subtipo do vírus mas não foi detectada transmissão pessoa-a-pessoa, ou, no máximo, houve situações de transmissão para contactos próximos.

- Fase 4: Existem um ou mais pequenos clusters/surtos com transmissão pessoa-a-pessoa limitada. No entanto, a disseminação do vírus é completamente localizada, indicando que o vírus ainda não está bem adaptado ao hospedeiro humano.

- Fase 5: Existem clusters/surtos de maiores dimensões mas a transmissão pessoa-a-pessoa ainda é localizada, indicando que o vírus está a adaptar-se gradualmente melhor ao hospedeiro humano mas ainda não atingiu um nível de transmissão considerado eficaz (substancial risco pandémico).

- Fase 6: A pandemia está instalada: existe um risco aumentado e substancial de transmissão na população em geral.

Manchester aceita vender Ronaldo


CM 11 Junho 2009 - 11h29 (Red Devils anunciam no seu site oficial) O Manchester United aceitou a proposta recorde de quase 94 milhões de euros do Real Madrid para adquirir o futebolista português Cristiano Ronaldo, que se tornará o jogador mais caro da história do futebol.

'O Manchester United recebeu uma oferta recorde de 80 milhões de libras (94 milhões de euros) do Real Madrid pelo Cristiano Ronaldo. A pedido do Cristiano - que voltou a expressar o desejo de sair - e depois de conversações com os seus representantes, o United concordou em permitir ao Real Madrid que negoceie com o jogador', pode ler-se no comunicado no site do Man.United.

Na nota aos adeptos do United é feita referência que o negócio deverá estar concluído até dia 30 de Junho.

A confirmar-se esta será a maior transferência da história do futebol, ultrapassando a de Ziinedine Zidane da Juventus para o Real e que na altura custou 76 milhões de euros, em 2001.

Caso se concretize o negócio, Cristiano Ronaldo pode render aos cofres do Sporting cerca de três milhões de euros correspondente à percentagem pela formação do atleta.

REACÇÕES

"Estou atónito com estas transferências milionárias", Michel Platini, presidente da UEFA

'Estou feliz pelo Cristiano Ronaldo, que vai entrar na história como o jogador mais caro', Deco jogador do Chelsea

'Com estes grandes jogadores vamos precisar de ser humildes o suficiente para correr dentro do campo e sermos uma equipa unida', Pepe jogador do Real Madrid

10 TRANSFERÊNCIAS MAIS CARAS DO FUTEBOL

1. Cristiano Ronaldo (Por), do Manchester United para o Real Madrid (2009): 93 milhões de euros

2. Zinedine Zidane (Fra), da Juventus para o Real Madrid (2001): 75 milhões de euros

3. Kaka (Bra), do AC Milan para o Real Madrid (2009): 65 milhões de euros

4. Luís Figo (Por), do Barcelona para o Real Madrid (2000): 61 milhões de euros.

5. Hernan Crespo (Arg), do Parma para a Lázio Roma (2000): 56 milhões de euros

6. Gaizka Mendieta (Esp), do Valência para a Lázio (2001): milhões de euros

7. Rio Ferdinand (Ing), do Leeds United para o Manchester United (2002): 47 milhões de euros

8. Andrei Shevchenko (Ucr), do AC Milan para o Chelsea (2006): 46 milhões de euros

9. Juan Seba

domingo, 7 de junho de 2009

Homem preso por alegada ameaça a Obama


[tradução livre] LAUGHLIN, Nev., June 7 (UPI) - Um homem de 36 anos, acusado de ter ameaçado matar o presidente Barack Obama, foi preso no parque de estacionamento de um Casino em Laughlin, Nevada, afirmam as autoridades.

Daniel James Murray foi preso na noite de Sexta-feira por comentários alegadamente emitidos no mês passado ao balcão do Zion First National Bank, em St. George, Utah, disse a Assistante do Procurador Geral, Barbara Bearnson.

Enquanto levantava 12 mil dólares em espécie, Murray terá alegadamante dito ao caixa, "estamos numa missão para matar o presidente dos Estados Unidos", como referem documentos do Tribunal Federal em Salt Lake City.

Mais tarde, Murray terá retornado ao banco, levantou mais 72 mil dólares e fechou a conta, concluiu Bearnson.

Murray, que não resistiu à prisão, tem oito armas registadas em seu nome e ligações em Nova Iorque, Texas, Utah, Nevada e California, relatava no Domingo o Las Vegas Sun.

Antigos vizinhos em Nova Iorque disseram que Murray costuma usar um boné (cape) enquanto passeia, o que lhe valeu a alcunha de "homem do boné" (Cape Man)", escreve o The Sun.

Europeias: Afluência às urnas às 12:00 era de 11,8%


Até ao meio-dia votaram hoje para as eleições europeias 11,8% da população. Nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, à mesma hora registava-se uma afluência de 14,2 por cento.
in Expresso (Lusa - 13:17 Domingo, 7 de Jun de 2009)

A afluência às urnas dos eleitores nacionais era às 12:00 de hoje de 11,8 por cento, segundo dados divulgados pela Direcção Geral da Administração Interna (DGAI).

Nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, realizadas a 13 de Junho de 2004, à mesma hora registava-se uma afluência de 14,2 por cento.

Nas europeias de 2004, votaram 38,8 por cento dos eleitores e a abstenção situou-se nos 61,2 por cento, mas a taxa mais elevada foi nas eleições de 1994, quando se atingiu 64,4 por cento.

Cerca de 9,6 milhões de eleitores portugueses podem votar hoje nas eleições europeias, mais 700 mil do que no último acto eleitoral realizado em Portugal, as eleições presidenciais de 2006.

Segundo a Direcção-Geral da Administração Interna, estão recenseados 9.667.024 portugueses. Nas eleições presidenciais de 2006 eram cerca de 8,9 milhões o número de eleitores.

As mesas de voto abriram às 08:00 no Continente e na Madeira, encerrando às 19:00.

Nos Açores, as urnas abrem e encerram uma hora mais tarde devido à diferença horária (menos uma hora do que em Lisboa).

Concorrem às eleições europeias 13 partidos: PS, PSD, CDU, BE, CDS-PP, MEP, MMS, PCTP-MRPP, MPT (em conjunto com o partido europeu Libertas), Partido Humanista, MPT, PNR e POUS.

Os portugueses votam hoje para eleger 22 deputados, menos dois que nas anteriores eleições realizadas em 2004.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Desafio perdurável de Tiananmen


Wang Dan foi um dos líderes estudantis nas manifestações em Tiananmen. Exilado nos Estados Unidos, ele aconselha o governo chinês a tomar quatro medidas para convencer o mundo de que é uma "potência responsável".
in Expresso(Wang Dan, Global Viewpoint Network/Exclusivo Expresso - 9:31 Quinta-feira, 4 de Jun de 2009)

Há duas décadas, em Maio de 1989, eu era um jovem estudante de história de 20 anos na Universidade de Pequim. Em 13 de Junho, o meu nome encabeçava uma lista dos líderes estudantis "mais procurados" do movimento pela democracia de Tiananmen. Fui preso e passei quase quatro anos na cadeia, fui novamente preso em 1995 e depois exilado para os Estados Unidos em 1998.

Acaba de ser divulgada uma autobiografia secreta de Zhao Ziyang, o secretário-geral do Partido Comunista que perdeu uma luta pelo poder contra os conservadores em 1989 e que morreu em prisão domiciliária. Nos seus escritos, Zhao revela a sua convicção de que as nossas exigências por uma reforma económica e de direitos humanos não só eram razoáveis como podiam ter acelerado a modernização da China.

Acreditei então e continuo a acreditar que as reformas que eu e os meus companheiros defendíamos constituem os desafios centrais que moldam hoje o destino da China.

Passaram vinte anos desde as históricas manifestações da Praça Tiananmen a favor da democracia e da liberdade de expressão e contra a corrupção. E durante este tempo, a China mudou substancialmente. As reformas económicas permitiram que milhões de chineses retirassem as suas famílias da miséria, e muita gente na China acha que a sua vida mudou para melhor.

Mas as causas centrais assumidas pela geração Tiananmen, tanto pelos estudantes como pelos cidadãos, continuam por resolver: corrupção, direitos dos trabalhadores, liberdade de expressão e reformas governamentais para responderem às necessidades dos 1,3 mil milhões de chineses.

Hoje na China a corrupção é endémica porque o Partido Comunista Chinês e a sua vasta rede de funcionários continuam acima da lei. Os trabalhadores continuam a ver os seus direitos violados, um problema que provavelmente aumentará à medida que a crise económica mundial afectar as fábricas, mandando para casa muitos milhões de trabalhadores que migraram das suas terras. A censura à liberdade de expressão imposta pelo governo chinês é uma preocupação central, quando o advento da Internet dá voz tanto a jovens como a críticos.

O crescimento económico da China não conduziu à liberdade, a uma imprensa livre ou à democracia. Pelo contrário, tal como aconteceu com Deng Xiaoping e Jiang Zemin antes dele, o Presidente Hu Jintao da China invocou o desenvolvimento económico para justificar a repressão das manifestações de Tiananmen e a manutenção do regime de partido único. Eivado de corrupção, o sistema beneficiou alguns privilegiados, com os secretários locais do partido a tornarem-se milionários de um dia para o outro e a usarem o seu poder político para acumularem grandes somas provenientes dos lucros das empresas estatais.

O momento de maior orgulho da história da China
As nossas manifestações na Primavera de 1989 tiveram eco entre a população chinesa. Em poucas semanas, manifestações joviais e pacíficas tiveram lugar nas principais cidades, envolvendo não apenas estudantes mas também operários fabris, académicos e até funcionários de jornais e estações de televisão controlados pelo Estado. Para mim, foi o momento de maior orgulho na longa história da China. Pela primeira vez na nossa vida, o povo ousava exercer o direito humano mais fundamental de todos: a liberdade de expressão.

Na noite de 3 de Junho, o exército entrou na Praça Tiananmen para a desocupar e a violência militar que se seguiu manchou de sangue mais uma página da história tumultuosa da China. Ainda hoje não sabemos quantas pessoas foram mortas naquela praça. O governo disse que só morreram soldados e alguns cidadãos, mas temos fotografias de centenas de manifestantes trucidados ao longo da Avenida Changan e de corpos jazendo nas morgues dos hospitais de Pequim.

Na última década, vi de longe a China reafirmar o seu papel no palco mundial. O crescimento económico é impressionante. No ano passado, os Jogos Olímpicos de Pequim deram à China o perfil mundial de legitimidade que os seus dirigentes tão claramente desejam. Mas o que dizer da censura aos meios de informação, que contribuiu para o número de vítimas do escândalo do leite contaminado? E a corrupção governamental, que levou a práticas de construção fraudulentas em Sichuan e consequências devastadoras no sismo do ano passado? Ou o fosso cada vez maior entre ricos e pobres?

Estes problemas, todos abordados pelos estudantes da Praça Tiananmen há 20 anos, continuam por resolver. O poder da China está limitado ao "yang" ou "hard power", o poder militar ou económico, ao passo que no século XXI o "yin" ou "soft power", baseado em princípios morais e direitos humanos, é igualmente importante.

O povo chinês anseia não só por benefícios económicos mas também por direitos humanos fundamentais. Um manifesto pro-democracia chamado Carta 08, divulgado online em Dezembro último, já reuniu milhares de assinaturas, apesar de todos os esforços das autoridades chinesas para impedirem a sua distribuição e punirem os seus autores. O eminente intelectual Liu Xiaobo, um dos subscritores da carta, foi detido em Dezembro e continua preso sem justificação legal. Liu, que passou quase dois anos na prisão depois das manifestações de Tiananmen, foi uma inspiração para nós em 1989 e continua a sê-lo hoje.

Por ocasião do 20º aniversário do massacre de Tiananmen, o governo chinês devia tomar quatro medidas, caso deseje convencer o mundo de que é uma "potência responsável". Primeiro, devia pagar indemnizações às mães de Tiananmen que perderam os filhos para sempre. Segundo, o governo devia permitir que eu e outros cidadãos chineses forçados ao exílio pudessem regressar à sua pátria. Terceiro, o governo devia libertar os restantes presos políticos que foram encarcerados por se manifestarem pacificamente na Praça Tiananmen e os presos mais recentes perseguidos pelas suas tentativas de encorajar uma reforma de direitos humanos. Finalmente, os dirigentes chineses deviam aproximar-se dos objectivos de longo prazo partilhados pelos estudantes de Tiananmen e os autores da Carta 08 - estabelecendo o Estado de direito, garantindo os direitos humanos fundamentais e pondo fim à corrupção.

Só então poderá a China começar a virar a trágica página de Tiananmen.

David Carradine (1936-2009)


in EXPRESSO (17:44 Quinta-feira, 4 de Jun de 2009)

A notícia já foi confirmada pelo porta-voz da embaixada norte-americana na Tailândia: David Carradine morreu na madrugada desta quarta-feira.

O seu corpo foi encontrado num luxuoso quarto de hotel em Banguecoque. Tudo aponta para a hipótese de suicídio por enforcamento, mas a realidade dos factos está ainda envolta em mistério.

É o fim do famoso Kwai Chang Caine, a personagem da série "Kung Fu" que imortalizou Carradine nos anos 1970. Filho de um actor culto e extraordinário (John Carradine, um dos preferidos de John Ford), apaixonado desde cedo por filosofias orientais e por fascínios shaolin, David Carradine deu os primeiros passos como actor na TV em séries que o tornariam popular no mundo inteiro como "Shane" e a já citada "Kung Fu".

No cinema, foi um sindicalista anarquista 'crucificado' por Scorsese em "Boxcar Bertha"; um Frankenstein do humor negro para Paul Bartel em "Death Race 2000"; um judeu americano confrontado com a escalada do nazismo segundo Ingmar Bergman em "O Ovo da Serpente."

Irreverente e inconformado, filmou com toda a Série-B americana, de Altman a Joe Dante, passando por John Carpenter, muitas vezes em filmes que não estavam à sua altura.

Em todos foi um actor de excelência e foi por isso que Tarantino se lembrou dele, em 2003, oferecendo-lhe o papel protagonista nas duas partes do seu "Kill Bill".

David era o mais velho e o mais dotado dos três irmãos do clã Carradine, todos actores. Foi nomeado para quatro Globos de Ouro. Interpretou para cima de 200 papéis no cinema e na TV e realizou três longas-metragens. Tinha 72 anos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Piratas da internet atacam Fisco


CM 01 Junho 2009 - 02h12
(2.278 ataques em 2008)

Os piratas informáticos atacam cada vez mais a rede da Administração Fiscal: só em 2008 foi registado, segundo a Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA), um total de 2.278 ataques provenientes do exterior, um aumento de 72,4 por cento face às 1321 tentativas de acesso não-autorizado via internet ocorridas no ano anterior.

A pressão da pirataria informática é tão elevada que a DGITA efectuou mesmo duas análises de risco durante 2008, uma em Janeiro e outra em Novembro.